Dá para imaginar uma vida sem números? Qual seria o destino do ser humano se eles não existissem? O pensamento matemático teve seu início aproximadamente trezentos mil anos atrás. Quando o homem aprendeu a contar. Sinais para números provavelmente precederam palavras, pois é mais fácil fazer marcas em bastão do que escrever uma frase bem estruturada para indicar um número. Além disso o uso dos dedos das mãos e dos pés parece ter sido um grande auxiliar no desenvolvimento da contagem.
O desenvolvimento do pensamento matemático, leva ao poder, uma vez que o raciocínio lógico constrói o mundo em que vivemos. Pitágoras já dizia que os números governam o mundo. E isso é feito de forma tal que para tudo dependemos do elemento quantificador do sistema numérico. Ignorar o pensamento matemático é ignorar o mundo em que se vive e se deixar envolver pelas ilusões de uma sociedade puramente consumista.
Sempre que alguém quiser fundamentar um raciocínio irá buscar nos números uma justificativa apropriada. Manipular números é a arte primeira dos que governam e daqueles que tomam decisões. Por isso, saber matemática é um passo fundamental para a vida moderna.A matemática, além de tudo, é uma linguagem que serve para despertar o pensamento.
Os números estão presentes em nossa vida, em tudo, com maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo a sua volta e poder atuar nele. Em casa, nas ruas, nas várias profissões, na cidade, no campo, nas variadas culturas, o homem necessita contar,calcular, comparar, medir, localizar, representar, interpretar...
Utilizamos números para datar documentos, para ver as horas, para saber quantas horas tem o dia, quantos meses tem o ano, quantos dias tem o ano, quanto deu em números a conta de luz, água, telefone, condomínio, quanto preciso economizar, quantos dias faltam para o final do mês, qual o número do meu prédio e apartamento, de quanto será a chamada extra da reforma...
Os números surgiram da necessidade dos seres humanos em se organizarem e viver melhor. Também existem os números romanos que não podem ser usados para a contagem mas para a localização de lugar e tempo. Os números fazem parte de tudo em nossa vida e sem eles não conseguiríamos nos organizar, seria tudo mais complicado. Os grandes cientistas usam números em suas descobertas.
Jogos,descobertas com medidas, peso, bingo, dominós e invenções de fórmulas, surgiram dos números.
E numa partida de futebol? Número das camiseta, de gols, de cartões, de tempo de jogo.
Nossa vida é um emaranhado de números: saldo bancário, cartão de crédito, parcelamentos, placa do carro, quantidade de litros de combustível,valor do IPVA, do IPTU, número do chassi, da vaga na garagem, exames médicos que são medidos com números (colesterol, glicemia, triglicerídeos...), concursos públicos e médias escolares são medidos em números, a quantidade de ar para encher os pneus, a quantidade de polegadas da televisão, o tempo de garantia dos produtos...
Somos números e tudo em nossa vida se resume em números, em todos os aspectos que podemos imaginar: quando nascemos somos medidos e pesados em números, nossos registros são números, na escola somos um número na chamada e temos um número de matrícula. Na universidade são os números de créditos e de horas de estágio. Sem contar: número de RG, CPF, PIS, PASEP, alistamento militar, carteira de habilitação (com os números de pontos que perdemos por causa de um número de multas), apólice de seguro.
E no banco? Número da agência, da conta corrente, da conta poupança, a senha. Sem contar a Internet: senha do Blog, do Orkut, do MSN, e-mail... e mais os números de telefone fixo e celular!
Tudo o que fazemos pode ser registrado por números: o período de gestação de uma mulher, a idade, o salário, o número de roupas e calçados, peso, altura, número de pessoas na família, a mesada dos filhos, a pensão do ex, número de alunos na sala de aula e na escola, número de alunos que comem merenda na escola, número de alunos que utilizam o ônibus escolar......
JÁ PENSOU NA VIDA SEM NÚMEROS? É POSSÍVEL QUE
NÃO TIVÉSSEMOS SAÍDO DA IDADE DA PEDRA.
Texto elaborado por Cleide Maria da Silva Renner de Ávila
